RESUMO
Com a finalidade de analisar os efeitos sobre as trocas gasossas em indíviduos curados de tuberculose pulmonar, foram estudados 25 jovens (idade = 25 ñ 6 anos) näo fumantes. Eles foram separados em dois grupos: GI, 15 indivíduos com espirometria normal (CVF = 91,8% prev., VEF1 = 93,5% prev., VEF1/CVF = 83,6%) e GiII, 10 indivíduos com espirometria predominantemente do padräo restrito (CVF = 66,7% prev., 66,3% prev., VEF1/CVF = 83,2%). Näo houve resposta aguda a inalçäo de medicamento broncodilatador em ambos grupos. Entre os parâmetros broncodilatado em ambos grupos. Entre os parâmetros das curvas fluxo-volume respirando ar e mistura hélio-oxigênio, somente o volume de isofluxo foi capaz de separar os dois grupos (GI: 3,7 ñ 3,5%; GII: 12,8 ñ 7,1%. Foram observados hipoxemia arterial e aumento de P(A - a)O2 em ambos os grupos, porém sem diferença estatística entre eles. O exercício submáximo (50% max) em cicloergômetro exacerbou as alteraçöes das trocas gasosas, sendo mais intensa no grupo com espirometria alterada (GIrep.: PaO2 = 77,5 ñ 5,0 P(A - a) O2 = 20,8 ñ 6,6; GI exerc.: PaO2 = 75,8 ñ 2,9 (A - a)O2 + 29,3 ñ 5,4. GIrep.: PaO2 = 75,0 ñ 4,7, P(A - a)O2 = 22,5 ñ 5,2; GIexerc.: PaO2 = 66,4 ñ 6,4, P(A - a)O2 = 38,3 ñ 9,5 mmHg). Nenhum grupo apresentou hipoventilaçäo alveolar. Houve correlaçäo entre o aumento da P(A - a) O2 durante o exercico e a CV, CVF, VEF1, FEF25-75%, VEF1/CVF, Vmax50% e VisoV. Concluímos que a tuberculose pulmonar pode ser curada mas deixa lesöes em pequenas vias aéreas, o o que leva hipoxemia arterial
